O direito à cultura é um direito do cidadão, direito que não pode ser imposto pelo chefe do executivo municipal, estadual ou federal, o que acontece atualmente com apresentações em praças públicas impostas, mas, pagas com o dinheiro público.
Exemplo de justo acesso à cultura, temos o projeto de Marta Suplicy titulado por VALE-CULTURA, benefício oferecido por empresas diretamente a funcionários contratados pelo regime de CLT.
O beneficiado tem o direito de escolha.
Recebe o vale-cultura e utiliza o valor no que quer, podendo até mesmo se matricular em algum curso ou na compra de instrumentos musicais, ao invés de destinar o benefício para aquisição de uma obra específica.
Nisto consiste o direito de livre acesso à cultura.
Se o cidadão está em sintonia com a cultura musical disponibilizada por artistas como Ivete Sangalo, compra um ingresso e assiste a apresentação. Este direito não pode ser de escolha, única e exclusiva, do chefe do executivo, mas, escolha de cada um. Uma escolha ou direito pessoal.
Não tenho o hábito de elogiar Marta Suplicy, mas, concordo com este projeto, que retrata o verdadeiro direito de acesso à cultura: http://www.cultura.gov.br/valecultura
Espero que seja levado para o público em geral.
E que o executivo não fale que não tem recursos para colocá-lo em prática. Basta distribuir a importância de R$650 mil reais paga para Ivete Sangalo inaugurar um hospital entre a população carente do Ceará.
Os cearenses, como todo e qualquer brasileiro, saberão utilizar a verba pública e terão o direito de livre escolha de até mesmo comprar um ingresso e assistir Sangalo.
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